O ambiente
corporativo é uma cópia quase fiel do ambiente em que as pessoas convivem em
suas vidas, a sociedade.
Assim como em
nosso bairro, cidade, estado, país; Atribuímos toda competência pela manutenção
do bem estar da sociedade aos governantes.
Todos reclamam
que a pracinha do bairro está degradada, que os brinquedos do parquinho estão enferrujados,
que o jardim está tomado por ervas daninhas, que cães vivem aliviando seus dejetos
na areia, que a noite a área fica pessimamente iluminada e que está tudo um caos.
E é claro que toda essa responsabilidade cai sobre os “ombros” do governo municipal.
Da mesma forma,
em outras esferas cujas atribuições sejam de outros níveis de governos o mesmo fenômeno
se repete.
Eu pergunto: E você, não tem nenhuma responsabilidade nessa manutenção?
Eu pergunto: E você, não tem nenhuma responsabilidade nessa manutenção?
Você provavelmente
me responderá: “Isso é dever do estado, o mesmo a qual pago meus impostos para
isso”.
Então é isso?
Paga-se para fazer e pronto, me isento de qualquer participação.
Estamos a cada
dia menos participativos ! Consumimos tudo como loucos, mas não colaboramos com
nada.
Um bom
exemplo é a internet, onde 90% dos usuários só consomem conteúdos (textos, vídeo,
fotos, etc), 9% repercute (compartilha o que outros criaram) e apenas 1% cria.
Note bem, apenas 1% de todos os usuários de internet colaboram criando conteúdos
próprios, úteis e autênticos.
No seu
condomínio é igual, na rua onde você mora, na instituição de caridade, na
escola do bairro, no posto de saúde, na academia, no barzinho, na rádio comunitária,
etc, etc... a regra é igual: 90-9-1.
Agora vem a
parte mais cruel para um empresário: Saiba que a regra 90-9-1 se repete no
ambiente de trabalho, ou seja, apenas 1% cria para 9% debater e propor enquanto
90% só executa mecânicamente.
Você pode
pensar: “Que ótimo, 90% do pessoal está executando coisas que os outros 10%
criaram, então a empresa está ótima !”.
Erro: Sua
empresa tem 90% da capacidade produtiva atuando a no máximo 50% do potencial.
Quem só
executa alguma coisa, faz sempre pelo mínimo possível, ou seja, o famoso “dá
para o gasto”.
Observe sua
empresa, veja o que cada um tem feito e compare com o que você julga ser o máximo
possível, garanto que o resultado será triste.
Mas não se
assuste, é possível reverter esses executores crônicos em atuantes criativos. Mas
isso será tema para um próximo post.
Até breve !