15 de fev. de 2013

O que você faz pela sua região? O que você faz pela empresa?




O ambiente corporativo é uma cópia quase fiel do ambiente em que as pessoas convivem em suas vidas, a sociedade.
Assim como em nosso bairro, cidade, estado, país; Atribuímos toda competência pela manutenção do bem estar da sociedade aos governantes.
Todos reclamam que a pracinha do bairro está degradada, que os brinquedos do parquinho estão enferrujados, que o jardim está tomado por ervas daninhas, que cães vivem aliviando seus dejetos na areia, que a noite a área fica pessimamente iluminada e que está tudo um caos. E é claro que toda essa responsabilidade cai sobre os “ombros” do governo municipal.
Da mesma forma, em outras esferas cujas atribuições sejam de outros níveis de governos o mesmo fenômeno se repete.
Eu pergunto: E você, não tem nenhuma responsabilidade nessa manutenção?
Você provavelmente me responderá: “Isso é dever do estado, o mesmo a qual pago meus impostos para isso”.
Então é isso? Paga-se para fazer e pronto, me isento de qualquer participação.

Estamos a cada dia menos participativos ! Consumimos tudo como loucos, mas não colaboramos com nada.

Um bom exemplo é a internet, onde 90% dos usuários só consomem conteúdos (textos, vídeo, fotos, etc), 9% repercute (compartilha o que outros criaram) e apenas 1% cria. Note bem, apenas 1% de todos os usuários de internet colaboram criando conteúdos próprios, úteis e autênticos.

No seu condomínio é igual, na rua onde você mora, na instituição de caridade, na escola do bairro, no posto de saúde, na academia, no barzinho, na rádio comunitária, etc, etc... a regra é igual: 90-9-1.

Agora vem a parte mais cruel para um empresário: Saiba que a regra 90-9-1 se repete no ambiente de trabalho, ou seja, apenas 1% cria para 9% debater e propor enquanto 90% só executa mecânicamente.
Você pode pensar: “Que ótimo, 90% do pessoal está executando coisas que os outros 10% criaram, então a empresa está ótima !”.
Erro: Sua empresa tem 90% da capacidade produtiva atuando a no máximo 50% do potencial.
Quem só executa alguma coisa, faz sempre pelo mínimo possível, ou seja, o famoso “dá para o gasto”.

Observe sua empresa, veja o que cada um tem feito e compare com o que você julga ser o máximo possível, garanto que o resultado será triste.

Mas não se assuste, é possível reverter esses executores crônicos em atuantes criativos. Mas isso será tema para um próximo post.

Até breve !