30 de nov. de 2012

The BEST Company in the World


Abaixo um excelente exemplo de respeito aos consumidores e principalmente uma maneira fantástica de fidelizá-los à marca e criar um buzz marketing natural; Sem promoções bobas, sem segundas intenções (presenteando só pessoas formadoras de opinião ou mais populares [blogueiros]), sem interesses diretos nas consequências do ato e sem pedir nada em troca.


Um garoto chamado James Groccia, de 10 anos de idade, um fã dos brinquedos da marca LEGO; Queria um conjunto chamado “The Emerald Night Train”.
Ele pediu de presente para os pais, que o aconselharam a juntar dinheiro para comprar.

Durante dois anos ele guardou todo o dinheiro que ganhou nos aniversários, natais, etc.
Quando finalmente conseguiu juntar US$ 100,00 para comprar o brinquedo veio surpresa, o produto havia sido descontinuado pela empresa.

Sua mãe consultou diversas lojas físicas, on-line, sem nenhum resultado. Só encontrou no eBay e Amazon como item de colecionador, com preços por volta dos US$ 250,00.

Foi então que James decidiu escrever uma carta para a empresa, contando seu esforço e dedicação para conseguir o conjunto.

- Primeiro ele recebeu uma resposta da marca explicando os motivos pelos quais diversos produtos são retirados do mercado, com indicações de alguns lugares onde ele poderia tentar encontrar.
- Porém, alguns dias depois, chegou uma caixa “misteriosa” na residência do garoto endereçada a ele.

Os pais do garoto filmaram e mostram no vídeo abaixo (Por aprox. US$ 100,00 a empresa conquistou 353.184 visualizações até o momento 29/11/2012):


28 de nov. de 2012

Liderança é observação e ação !





Quando pensamos em postura profissional, há uma diretriz capaz de nortear toda a carreira de um gestor de sucesso: Manter em mente que você precisa deixar de lado boa parte dos conteúdos específicos que possivelmente você já domine e dedicar-se a se especializar em pessoas.

Independente do ramo, das atividades que exerça, produto que conheça, serviço que execute, metodologia de trabalho que adote, etc; Acima de tudo uma empresa sempre vai precisar de um líder capaz de conduzir times ao sucesso, coordenando de forma organizada todas as pessoas envolvidas, deixando conteúdos técnicos e execuções a cargo da equipe, mantendo-se no comando dos comportamentos.
Lembre-se, você precisa se especializar em pessoas, entender os motivos que fazem essas agirem ou não como a empresa deseja.

Uma segunda diretriz que julgo importante para um líder é saber controlar as emoções, ou seja, caso necessário transmitir emoções, deixe transparecer apenas o que for relevante para a equipe. O que não for agregar nenhum valor ou então certas particularidades pessoais deve ser filtrado e eliminado.

A terceira e última diretriz diz respeito ao trabalho operacional. Um líder deve atuar nas ações estratégicas bem como posicionar todos dentro do grupo.
Cabe ao lider atribuir funções, responsabilidades, competências e hierarquias. Tudo deve ser pensado no macro, na instituição como um todo.
Também cabe ao gestor líder a cobrança pelos resultados dessas atribuições.

Não gosto muito da analogia da liderança com o comando de um exército, generais, nada disso.
A liderança do mercado de trabalho é muito mais um trabalho psicológico do que técnico.

Observe bem tudo e principalmente todos.

21 de nov. de 2012

Vendedor ansioso, ambiente nervoso, resultado horroroso.




Por natureza, vendedores são tão ansiosos por resolver tudo a qualquer preço que movem montanhas e criam exércitos em prol de seus objetivos.
Um bom vendedor sempre procura resolver as questões do dia-a-dia comercial da maneira mais rápida, e isso é muito bom. Pois o gerente sai do pé, a empresa lucra mais, os números de faturamento teoricamente ficam bons, etc.
Porém atitudes assim se tornam um problema quando essas não precisam ser assim (tão rápidas). Colocando todo esse teórico ambiente harmonioso e vencedor numa vala sem saída.

Explico: Há uma tendência natural em classificarmos tudo como urgente. Isso é tão cativante e inevitável que é muito comum em qualquer ambiente corporativo.
Todos somos atraídos a proceder de forma afoita, pensando em eficiência e rapidez; Mas o perigo é quando nem sempre procedemos da melhor maneira para a questão.
Nosso nível de exigência e controle da qualidade do que executamos é levado ao mínimo por essa pressão por resultados rápidos, e isso acontece talvez por termos receio de uma próxima avalanche de trabalho vir e se acumular. Fazemos tudo sem atenção, apenas para nos livrarmos do trabalho (para satisfação da gerência/diretoria e não do cliente final externo).
Muitas vezes toda essa agilidade pode nos trair e colocar um processo interno inteiro em confronto, levando a empresa a um colapso quase irreversível.
É perigoso, um verdadeiro problemão para as empresas, quando seus profissionais passam a não respeitar mais determinações, regras, cronogramas, logísticas e demais etapas envolvidas; Quando aquele famoso atalho quebra galho se torna padrão, tão comum que ninguém mais é capaz de acreditar que existam outras formas além dos famosos favores.

Pior ainda é quando as demais pessoas envolvidas (de outros departamentos) se tornam vítimas dos sintomas da ansiedade do profissional de vendas, entrando literalmente na guerra sem estarem preparadas para tal, assim, acabam por nomear os clientes como os inimigos da instituição e de si próprios.

Na enorme maioria, esses colapsos tem suas origens no departamento comercial. Muitos podem até discordar disso, afirmando que engenharia, produção, etc também exigem prazos em tudo e o tempo todo. Mas apressam porque? Para respeitar prazos acordados comercialmente.
Não há como fugir, tudo começa e termina na venda !

Mas o vendedor pode perguntar: O que devo fazer então? Não posso deixar de ter esse “pique” por vender e ao mesmo tempo não devo “acelerar” as pessoas das quais dependo?

Respostas:
- Antes de qualquer coisa, faça de tudo mas não perca o “pique” de vender; Se perder, mude de profissão;
- Saiba agregar valor ao trabalho alheio, você sempre dependerá de outras pessoas mais do que de você;
- Antes de preços, negocie prazos (com o cliente e com o pessoal interno);
- Evite quebra-galhos em série, paute o seu trabalho no correto e formal.

9 de nov. de 2012

Young Team vs Old Team




Um dilema atual que eventualmente ronda a mente decisora dos mais variados gestores (apesar de ninguém assumir) é como é possível compor uma equipe de trabalho levando em conta e comparando forças valiosas, mas opostas, como: “Experiência e Conteúdo” vs “Jovialidade e Inovação”.

Enquanto novatos não possuem conteúdo prático e desconhecem os caminhos e atalhos necessários para um bom andamento do trabalho, os profissionais mais antigos no mercado oferecem vantagens como conteúdo amplo e experiências abrangentes.
No lado oposto desse duelo há o espírito jovem, inovador e ambicioso dos profissionais recém chegados ao mercado, ávidos por fazer e acontecer; Enquanto os mais antigos geralmente são mais acomodados e pensam apenas numa maneira sólida de encerrar suas carreiras a curto e médio prazos.

Numa matemática simplista concluiríamos: “Simples: vou compor com 50% de cada geração e pronto, atingiremos o equilíbrio”.

Obviamente que isso não vai dar certo para a maioria das empresas, pois isso dependerá do mercado em que a sua empresa atua, o público, o veículo pelo qual sua empresa fecha negócios, sua marca, seus produtos, posicionamento, perfil, histórico, novos rumos, objetivos, etc.

Num exemplo simples, uma empresa do ramo de entretenimento para grupos de jovens recém formados no ensino médio, daquelas que promovem viagens de formatura; Teria mais sucesso com uma equipe de atendimento jovial ou clássica?

Deixo claro um ponto importantíssimo para o tema: Essa diferença não possui necessariamente uma relação com o tempo cronológico, mas sim de espírito do time.
É muito bem possível uma empresa com time composto em sua maioria por pessoas acima dos 50 anos de idade possuir um espírito mais jovem do que outra com um quadro de funcionários predominantemente pós-adolescente.

E esse “espírito do time” envolve em seu alicerce exatamente aquilo que citei aqui mesmo no blog tempos atrás, o IMEC; Ou seja, a capacidade individual de cada membro da equipe em assimilar seu papel junto a fundamentos de integração, motivação, envolvimento e comprometimento.
Sem um correto e eficientes equilíbrio entre esses 4 elementos jamais será possível à uma equipe permanecer em patamar de destaque.

Assim, sempre que você se deparar com um questionamento desses, leve em conta o espírito geral da sua equipe e dos membros que formarão esse time.
Jamais julgue por aparência ou pelo que o seu concorrente tem feito.
Estude o seu negócio e perceba o que o seu cliente deseja encontrar, faça a sua empresa toda ser como os seus clientes concideram genial: Um atendimento estilo Rádio POP FM ou algo mais refinado como uma boa cave de vinhos estrangeiros.

Só você será capaz de montar essa afinada orquestra, mas a regência disso será assunto para outro post, o gerente.

Até breve !