27 de jul. de 2012

Teimosia no ambiente corporativo.

Teimosias no ambiente corporativo são quase sempre assim:



23 de jul. de 2012

Inovação não é receita pronta !



Um pássaro azul, um anão vestido de Chaves na Av. Paulista, um palhaço num zoológico, uma prostituta aceitando fiado.
Por vezes impactantes, por vezes mais aceitáveis. Mas independentemente de como isso é interpretado por cada um de nós, a verdade é que só reparamos naquilo que é diferente, que sai do comum, que destoa e que provoca.

Tendo isso como verdade, pergunto: Porque as empresas insistem em ser cada vez mais iguais as demais?

Não me refiro àquele comportamento humano onde a necessidade de ser diferente dos demais é tão grande que faz com que indivíduos se agrupem em torno de uma causa, tornando-os iguais.

No caso das empresas a questão está no que o seu corpo diretivo enxerga como caminho de sucesso.
Infelizmente a maioria vê isso como uma receita pronta, e inevitavelmente é sempre aquela que a concorrência utiliza.

Geralmente essa empresa cuja receita se tornou referência é aquela mais ousada. Assim ela é capaz de ditar as regras, controlar do mercado, fidelizar clientes, fortalecer a marca e vende muito mais. É a empresa inovadora.

Mas afinal o que é inovação?
Inovação é a simples iniciativa de pensar e fazer diferente.
Li outro dia essa frase que resume bem tudo isso: “Qualquer consultor em criatividade, redator publicitário ou inventor sabe que precisa de referências diferentes, fora da rotina, para ter ideias novas, criativas, ou transformadoras”.

São ideias contrárias que constroem o mundo.

20 de jul. de 2012

Como está o mercado? (Industrial)




No mercado industrial, não é difícil perceber que todo vendedor externo (fornecedor) sempre faz essa pergunta clichê para o cliente (normalmente depois de comentar sobre meteorologia): “E aí, como estão as coisas? como está o mercado?”

Como consumidor, eu sempre faço essa pergunta onde quer que eu vá, só para comparar as respostas dos vendedores dos diferentes mercados com o industrial.

Notei que a diferença entre, por exemplo, o mercado de automóveis e o mercado industrial está no entusiasmo / pessimismo envolvido.

- O vendedor do mercado automobilístico, quando questionado sobre mercado/vendas responde: “Estamos vendendo bem sim...como nunca !”
- Já o vendedor industrial sempre responde algo mais ou menos assim: “Deu uma caída boa viu. Talvez melhore, não sei não ! Muita gente está mal das pernas, revendas abaixando as portas, dispensando pessoal, comprando só o necessário”.

O mercado industrial é culturalmente pessimista, isso é inegável. Há por natureza o vício de reclamar sempre, de nunca dizer que está bem mesmo estando bem.
Você já viu algum empresário da manufatura admitindo que está lucrando de maneira estupenda?

Ao meu ver isso é um erro vital de ambas as partes, do cliente e principalmente do vendedor.
Se você quer vender bem, tem que fazer com que o seu cliente se sinta seguro e confortável.

Mercados e empresas só se fortalecem com o entusiasmo; Aquele radiante aos clientes, tudo e todos.

Talvez você nunca ouvirá um vendedor de imóveis reclamando do mercado. Um vendedor de automóveis, eletrodoméstico, tratores, de sistemas para irrigação, trens e vagões, alimentos.
Se reparar nesses exemplos, vai perceber que todos eles estão ligados direta ou indiretamente aos mercados mais fortes, os mais evoluídos.

Porque será?

Querendo ou não, consumidores tem comportamento similar ao de uma "boiada". O que um faz, os demais repetem.

Reflita sobre o tema e adote uma postura otimista, já !
Caso contrário, qualquer crise no mercado financeiro na Zâmbia afetará os seus negócios aqui.