30 de set. de 2011

Tecnologias afastando as pessoas




Muito se fala sobre os benefícios do uso das tecnologias de comunicação nas empresas.
Mas também há muitos que defendem que isso, se utilizado de maneira errada, gera péssimos resultados para a organização.
Pode parecer estranho, mas eu acredito na segunda.

Antes de você argumentar a favor do E-mail, MSN Messenger, Skype, G-Talk, Redes Sociais etc, pense no seguinte:

Porque empresas gastam fábulas com programas de integração, dinâmicas para ensinar trabalho em equipe, estimulo da sinergia e resiliência, defesa do altruísmo no ambiente de trabalho entre outras atitudes para trazer os seus colaboradores de volta o mundo real (físico)?

Sabemos que o bom profissional:

- Tem boa comunicação, sabe se expressar de forma clara e concisa/coesa.
- Possui a habilidade de organizar o seu tempo de trabalho para que nada fique de fora, nenhuma etapa, nenhuma ação.
- Descobre suas habilidades e também sonda a dos colegas; sempre propondo, mesmo que implicitamente, um sistema de contribuição mútua onde um traballha para superar a deficiência do outro.
- Possui a difícil habilidade humana de lidar com dificuldades - superar pressão - sabe superar traumas.
- Sabe repassar notícias boas e ruins. Sempre está em contato com seus clientes, chefes, colegas, etc.
- Sempre preocupado em fazer mais rápido, mais barato e com mais qualidade.
- Trabalha incansavelmente não apenas para satisfazer o cliente. O objetivo maior é transcender as expectativas do cliente, da corporação, dos colegas, etc.

Agora cá para nós, é possível tudo isso utilizando ferramentas de comunicação que não seja o tradicional cara-a-cara?

Circule por sua empresa, procure saber sobre o trabalho dos seus colegas, faça visitas aos seus clientes, conheça o mercado que você atua, compartilhe o seu conhecimento, descubra tudo sobre o seu concorrente, leia sobre novidades do seu setor, discuta e promova debates sobre temas relevantes, atualize-se o tempo todo, avalie e deixe ser avaliado.

Bons negócios.

1 de jul. de 2011

Elegância nas comunicações corporativas




Observem esses dois exemplos de e-mails a seguir:

01 ---------------------------------------------------------
Oi, bom dia
Preciso cota essas peças o mais rádpio possível.
RTGD-04
RBPWE-2

15 de cada...
Urgente ok amigo?

Valeu!
---------------------------------------------------------

02 ---------------------------------------------------------
“Olá, bom dia.
Para darmos sequência ao processo de desenvolvimento de um de nossos novos produtos, gostaríamos de receber uma cotação contendo os preços, prazos e demais informações para fornecimento dos seguintes itens abaixo relacionados:
15 itens do produto: RTGD-04
15 itens do produto: RBPWE-2

Precisamos deste retorno com certa urgência, agradecemos por seu empenho em nosso caso.

Em caso de dúvidas ou informações adicionais, contate-me

Muito obrigado.”
---------------------------------------------------------

Agora me responda; Qual é a empresa mais séria dos exemplos?

Reparou como devemos nos dedicar um pouco no momento em que redigimos um simples texto de e-mail?
Da mesma forma como você se comporta nos relacionamentos pessoais, é o modo como você deve se comunicar por vias impessoais. Com educação, cordialidade e elegância.

Ninguém costuma utilizar gírias, falar alto ou ser conciso ao máximo quando conversa de maneira séria com um fornecedor importante e igualmente sério.
Então, porque é que você tem que escrever pouco, com uma fonte (tipo de letra) de leitura ruim e grande demais, com cores berrantes, utilizando gírias e sem explicar direito o que quer? (Isso sem contar os papeis virtuais ilustrando o fundo da mensagem, os bichinhos na assinatura do e-mail, as mensagens religiosas, entre outras formas de tornar o seu e-mail profissional um e-mail para lá de amador).

Não é necessário uma linguagem totalmente formal, tampouco rebuscada ao extremo. Um texto bom, claro e direto é excelente!

Reflita, pratique e observe o resultado positivo.

17 de jun. de 2011

Fenômeno "tela-a-tela" - Cuide-se!

Produtos falham, por isso existem termos de garantia, suporte técnico, assistências técnicas credenciadas, etc.

Neste momento, 17/06/2011 às 16:59h o vídeo abaixo foi visto 794.054 vezes e 4.856 pessoas comentaram tal vídeo no próprio site de hospedagem do mesmo, o Youtube.
No twitter, o autor do vídeo é seguido por 4.092 pessoas. Milhares de comentário circularam nessa e em outras redes sociais, blog, sites, portais, webrádios, podcasts, webTVs, mídia impressa (jornais), etc.



Pergunto para você empresário:

- Dá para mensurar e imaginar o tamanho do prejuizo que a marca em questão teve apenas com este caso?

- Vale a pena oferecer um serviço de má qualidade pensando apenas num retorno imediato? (me refiro ao atendimento e não ao produto).

Com a internet, o trombone é gigantesco. Basta alguém botar a boca nele e soprar para que milhões ouçam o seu barulho e outros milhões ecoem os seus ruídos.

Pense nisso !

1 de jun. de 2011

Realmente vale a pena apostar nas novas mídias?




Não é de hoje que as vitrines para divulgação de produtos e serviços estão mudando.
Aquele jornal impresso com milhões de assinantes ou mesmo clientes que compravam em pontos de vendas (bancas de jornais, livrarias, cafés etc) já não possui o mesmo número de “clientes”. As TVs convencionais estão diante de uma verdadeira queda livre dos seus números absolutos de audiência.
As revistas, semanais ou especializadas, já não atraem mais ninguém da nova geração (e muitos milhões das outras gerações), nem mesmo as inúmeras revistas teen que foram febre nos anos de 1990. Além dessa geração sedenta por informação, o público fiel aos periódicos semanais também vem abandonando esse veículo a cada dia.
Para resumir o ponto que eu quero chegar, os tradicionais métodos de compartilhamento de informações não funcionam mais como há 15 anos ou mais.
O público mudou, a massa mudou, a informação mudou, a velocidade mudou.
Se tudo mudou tão rapidamente nos últimos 10, 15 anos, porque é que você está mantendo a sua empresa com receitas ultrapassadas?
Mesmo que elas estejam no famoso plano do “time que está ganhando não se mexe”.

Gastar fortunas com anúncios em revistas, TV, rádio, jornais, só para aparecer, realmente funciona hoje em dia?
Será que o seu cliente não está usando outro método para ser “influenciado” a comprar ou experimentar certa marca?

Para se ter uma idéia, uma famosa rádio web (rádio na internet) de São Paulo, especializada em esportes, conta hoje com mais de 40.000 ouvintes assíduos que acompanham jogos de futebol religiosamente, jogos estes que também são transmitidos por rádios convencionais (AM e FM) e TVs.
Mas por quê? Qual a vantagem de ouvir um jogo de futebol numa rádio na internet ao vivo? FM ou TV não são melhores?

Simples, pela interatividade com os locutores, conceito de proximidade locutor-ouvinte, promoções menos polpudas porém mais abrangentes, facilidade no acesso aos programas anteriores, compartilhamento, etc.
Mas o principal é: O ouvinte tem a liberdade de escolher o que quer ouvir, isso faz com que o melhor conteúdo dê um passo a diante.
Assim, o velho formato de “empurrar goela abaixo” que rádios, TVs e até sites/portais usam vai morrer qualquer dia desses, na verdade já está agonizando na UTI.

Hoje, todas as transmissões esportivas de TVs e rádios são idênticas, alterando apenas os locutores e mais alguns detalhes, mas o formato é padrão. Engessado!
No rádio, por volta do início da tarde, há aproximadamente 50% do dial do FM com programas idênticos sobre o mesmo tema. No período da manhã também, trânsito e notícias de ontem requentadas.
Na TV, programas jornalísticos sensacionalistas no período do final de tarde, um pouco mais cedo os programas de culinária ou destinados às mulheres, programas esportivos (99% futebol) perto do meio dia, telejornais pela manhã e por aí vai.
Chega, não há opção na mídia convencional, nem adianta procurar. (Talvez seja por isso que os controles remotos dos televisores vivem apresentando problemas, não é mesmo? Aposto que algum controle seu já quebrou).

Com isso, uma avalanche de pessoas estão optando por mídia alternativas. E com não poderia deixar de ser, a internet está em todas elas.
Porque? É ampla, rápida, gratuíta e farta.
Rádios, TVs, podcasts, blogs, microblogs, redes sociais e muito mais são as principais formas de aquisição de informações e entretenimento na internet hoje.
Porém saiba, não há uma forma ideal.

Não vai adiantar você pedir para o seu pessoal de marketing criar um blog e um conta no twitter que da noite para o dia a sua empresa será a queridinha da rede.
É necessário muito trabalho, dedicação e planejamento. Mas investir boa parte do seu budget de marketins em publicidade on-line e ações on-line pode ser surpreendente, experimente!

Claro que os métodos convencionais de mídia ainda são responsáveis por um número gigantesco de público. Porém, a cada dia perdem uma fatia para as novas formas. E é claro, eles sabem disso.

Para efeito de comparação, um plano de anúncios numa emissora de rádio pequena e convencional (AM ou FM) com aproximadamente 30.000 ouvintes custa algo em torno de R$40.000,00, já o mesmo plano numa webrádio com o mesmo número de ouvintes, perceba o que afirmei, com o mesmo número de ouvintes, custa um montantes que dificilmente ultrapassará os R$5.000,00.

Onde você prefere anunciar os seus produtos?
Garanto que a exposição será a mesma, e talvez a webrádio consiga cativar mais o seu público, influenciar positivamente os seus prospecs (futuros clientes).





11 de mar. de 2011

Tão simples e tão raro!


Regras básicas para um bom atendimento virtual (via e-mail)
Mas é claro que pode ser utilizado no atendimento pessoal, via telefone, MSN, etc.

São 7 passos importantíssimos:

Saudação, precisão, concisão, segurança, educação, cordialidade e estimulo ao retorno.

- Saudação (sempre utilizar uma saudação inicial, “Olá , bom dia!”);
- Precisão (responda com o máximo de informações possíveis e jamais tente “empurrar goela abaixo” algo que o cliente não precisa);
- Concisão (seja, breve, claro e sucinto na resposta, ninguém gosta de “textos enormes com pouca informação de fato valiosa“);
- Segurança (sempre apresentar a informação de modo seguro, sem evasivas ou dúvidas “no ar”);
- Educação (jamais utilizar palavras ofensivas, gírias ou termos degradantes – mesmo com clientes/amigos de velha data);
- Cordialidade (demonstre disponibilidade e qualidade no atendimento. Mostre-se disposta a ajudar sempre);
- Estimulação ao retorno (estimule o cliente e retornar para você em caso de qualquer dúvida adicional ou mesmo em futuras compras. Ele certamente lembrará de você se for bem atendido).

Em resumo: Para você atender bem qualquer pessoa, basta iniciar a conversa ou suporte com frases típicas do tipo “Olá, bom dia!”. O importante na resposta é você ser preciso, claro e seguro nas informações que for prestar, sempre utilizando um vocabulário educado e cordial. E é claro, incentivar o cliente a retornar sempre que ele precisar.
Tente lembrar a melhor e a pior loja que você já esteve na sua vida de qualquer outro segmento (móveis, eletrônicos, roupas, etc). Seguramente o atendimento está entre os principais fatores que fez e faz com que você retorne a comprar de uma determinada loja e não de outra. Pense nisso!

24 de fev. de 2011

Não são todos que te elogiam?


Ter o seu trabalho espontâneamente reconhecido no ambiente corporativo é algo bem raro. Ainda mais se esse reconhecimento vier de seus colegas. Ai então é mais difícil do que conseguir tirar uma foto nítida do cometa Harley com uma câmera VGA de celular.
Veja o real motivo desta atitude egoísta que ronda as empresas e equipes nesta fábula abaixo:


Era uma vez um casal que tinha um filho de dez anos e um burro.
Decidiram viajar, trabalhar e conhecer o mundo.
Assim, foram os três com seu burro.
Ao passar por um povoado, todos comentaram: “Veja que menino mal educado; em cima do burro e os pobres pais, puxando as rédeas.”
Então, a mulher disse a seu marido: "Vamos permitir que essa gente fale mal do menino?"
E o marido resolveu. Tirou o menino e subiu ele no lombo do burro.
E no segundo povoado, todos murmuravam: “Veja que tipo sem vergonha; Vai bem cômodo em cima do burro enquanto a mulher e o filho vão puxando as rédeas”
Então, tomaram a decisão de colocar a mulher no lombo do burro, enquanto pai e filho puxavam as rédeas.
Ao passar pelo terceiro povoado, todos comentavam: “Pobre homem. Depois de trabalhar o dia todo, ainda tem que levar a mulher sôbre o burro! E pobre filho que espera dessa mãe!”
Entraram então em um acordo e decidiram subir os três no lombo do burro para começar novamente sua peregrinação.
Ao chegarem no povoado seguinte, todos comentavam: “São mesmo umas bestas, será que não vêm que podem quebrar a coluna do pobre animal.!”
Por último, decidiram descer os três e caminharem junto ao burro.
Porém ao passarem pelo povoado seguinte, ouviram todos sorridentes dizerem: “Vejam só estes três idiotas: caminham, quando têm um burro que poderia leva-los”

Moral da história... Sempre vão te criticar, falarão mal de você e será difícil encontrar alguém que concorde com suas atitudes.

23 de fev. de 2011

Saber "gastar" em marketing, você sabe?

Em primeiro lugar, gastar dinheiro é algo como rasgá-lo ou queimá-lo, algo bem diferente de quando investimos recursos financeiros. Todos sabemos isso, mas vivemos dizendo "gastar" para qualquer coisa.

O marketing e sua principal ferramenta, a publicidade, são os principais meios com que os empresários classificam como "gastões".
Um vez ouvi de um tio meu a seguinte frase: "Comprar bem para vender melhor".
E resolvi transformá-la em: "Gastar bem para não gastar".

Essa é a chave do sucesso de determinadas marcas. Não por acaso são normalmente as grandes e as mais ousadas em suas estratégias.

Assistam o seguinte vídeo abaixo:



É fácil perceber que, aos olhos dos mais leigos, esta ação de marketing teve um certo nível de exposição da marca, ou seja, aquele grupo que participou da experiência com os produtos e brindes seguramente espalhará a novidade e contará para o máximo de pessoas possíveis.
Mas o "pulo do gato" não está nisso, está no passo seguinte. O vídeo acima.
Este vídeo tem circulado em diversos blogs, microblogs e demais meios digitais. Assim, o número de pessoas atingidas se multiplica a cada segundo. Envolvendo-se com a simpatia da ação e toda a alegria envolvida.

Vamos a um calculo rápido.
Qualquer revista pequenas, segmentada e de pouca tiragem, atinge no máximo 12 mil pessoas a um custo de aproximadamente R$14.000,00 por veiculação.
Uma ação como a promovida pela Coca Cola, seguramente não ultrapassou o investimento de R$10.000,00 entre adaptação do caminhão e aquisição dos brindes.
E vejamos quantas pessoas foram "atingidas" pela marca:
Até o momento, 9:17 do dia 23 de fevereiro, 84.674 pessoas já assistiram o vídeo.
Isso sem contar o pessoal que participou da experiência com o caminhão no local.

Sacou a genialidade dos bons marketeiros?
Muitos enxergariam apenas a marca atingindo os envolvidos com os brindes e produtos em cortesia, mas o segredo está na repercução disso na internet.

Empresário, aprenda de uma vez por todas. A maior mídia do mundo e a mais barata é a internet. Use-a sem moderação.