29 de set. de 2010

Lições corporativas (humor)

Claro que o conteúdo a seguir é totalmente humorístico e que essas coisas não funcionam desta forma. Mas também não podemos deixar certos ensinamentos passados por essas piadinhas de lado.

Acompanhe:
Autor desconhecido

Lição corporativa Nº 1

Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair dele e está se enxugando. A campainha da porta toca.
Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a porta, a mulher desiste, se enrola na toalha e desce as escadas.
Quando ela abre a porta, vê o vizinho Bob em pé na soleira. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Bob diz:
"Eu lhe dou 800 dólares se você deixar cair esta toalha." Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua.
Bob então entrega a ela os 800 dólares prometidos e vai embora. Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na
toalha e volta para o quarto. Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro:
Quem era?"
"Era o Bob, o vizinho da casa ao lado." - diz ela.
"Ótimo! Ele lhe deu os 800 dólares que estava me devendo?"

Moral da história:
Se você compartilha informações a tempo, pode prevenir exposições desnecessárias.


Lição corporativa Nº 2

Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo.
Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um gênio. O gênio diz: "Eu só posso conceder três desejos, então concederei um a cada um de vocês."
"Eu primeiro, eu primeiro", grita um dos funcionários. "Eu quero estar nas Bahamas, dirigindo um barco, sem nenhuma preocupação na vida". Puf! E ele foi.
O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido: "Eu quero estar no Havaí com o amor da minha vida". Puf! Se foi.
"Agora você", diz o gênio para o gerente.
"Eu quero aqueles dois de volta ao escritório logo depois do almoço." - diz o gerente.

Moral da história:
Deixe sempre o seu chefe falar primeiro.


Lição corporativa Nº 3

Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada. Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta:
"Eu posso sentar como você e não fazer nada o dia inteiro?"
O corvo responde: "Claro, porque não?"
O coelho senta no chão, embaixo da árvore, e relaxa. De repente uma raposa aparece e come o coelho.

Moral da história:
Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar sentado bem no alto.


Lição corporativa Nº 4

Na África, todas as manhãs uma gazela acorda sabendo que deve conseguir correr mais do que o leão se quiser se manter viva.
Todas as manhãs, o leão acorda sabendo que deve correr mais do que a gazela se não quiser morrer de fome.

Moral da história:
Não faz diferença se você é gazela ou leão, quando o sol nascer você deve começar a correr.


Lição corporativa No. 5

Depois de nadar vários dias, um homem foi parar em uma praia. Exausto, dormiu. No dia seguinte, ao procurar comida,
viu um jabuti em cima de uma árvore. Como sabia que esse animal não sobe em árvores, resolveu ajudá-lo.
Antes mesmo de conseguir tocar no bicho, morreu com uma flechada nas costas.


Moral da história:
Se existem jabutis onde você trabalha, não mexa neles. Afinal, alguém os colocou lá.


Lição corporativa No. 6

Um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor era pessoa influente e por isso, desde o primeiro momento,
se procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino. O homem foi levado a julgamento e o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para
condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história. O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo,
fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência.
Disse o juiz:
- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor; vou escrever em um pedaço de papel a palavra INOCENTE e noutro pedaço a palavra, CULPADO.
Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá seu destino, determinou o juiz. Sem que
o acusado percebesse, o juiz escreveu CULPADO nos dois pedaços de papel, de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca. Não havia saída.
Não havia alternativas para o pobre homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e pressentindo a vibração,
aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis, rapidamente colocou na boca e o engoliu. Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.
- Mas o que você fez ? E agora ? Como vamos saber qual o seu veredicto?
- É muito fácil, respondeu o homem. Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o seu contrário. Imediatamente o homem foi libertado.

Moral da história:
Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar e de lutar até o último momento. SEJA CRIATIVO! QUANDO TUDO PARECER PERDIDO, OUSE!


Lição corporativa No. 7

Uma jovem estava passeando com o seu namorado, quando ouviram uns empregados

De uma construção gritarem:
- Leva ela para um motel!
O rapaz, muito envergonhado, continuou caminhando com a sua namorada e chegam a um parque onde tinha vários recrutas que gritam:
- Leva ela para um motel!
O rapaz, cada vez mais envergonhado, decide levar a namorada para casa e Despede-se:
- Até amanhã, meu AMOR!
A mulher responde-lhe:
- Até amanhã seu surdo!!!

Moral da história:
Escute e põe em prática os conselhos dos consultores externos, pois são Pessoas com experiência. Caso você não faça, a sua imagem e gestão Empresarial poderá ficar seriamente deterioradas.


Lição corporativa No. 8

Um homem, condenado a prisão perpétua por assassinato em primeiro grau, Consegue fugir depois de 15 anos na prisão. Ele entra numa casa onde dorme Um jovem casal.
O assassino amarra o homem e a mulher na cama. A seguir, cochicha no ouvido da mulher e sai do quarto. Imediatamente, o marido fala
para a esposa:
- Meu amor, este homem não vê uma mulher há anos. Eu vi como ele olha para você. Quero que você coopere com ele e faça tudo o que ele quiser.
Se ele quiser fazer sexo contigo, não o evite e finja que gosta. Por favor, as nossas vidas dependem disso!!!
A jovem esposa diz ao marido:
- Querido, eu sei disso e fico feliz por você pensar assim!
Este homem não vê uma mulher há anos, no entanto ele disse no meu ouvido que durante esses anos ele só faz sexo com outros homens e que gostou muito de ti e perguntou aonde guardamos a vaselina.
Seja forte meu amor, eu também te amo muito.
Nossas vidas dependem disso.

Moral da história:
Não estar bem informado pode trazer sérios inconvenientes. A informação
atualizada e exata é fundamental para sair com êxito do ataque de
competência desleal e assim evitar surpresas desagradáveis.


Lição corporativa No. 9

Um rapaz vai a uma farmácia e diz ao farmacêutico:
- Senhor, pode me dar uma caixa de camisinha. A minha namorada convidou-me para ir jantar esta noite na casa dela e adivinha qual será a sobremesa!?
O farmacêutico dá-lhe o preservativo e o jovem sai da farmácia. De imediato, o rapaz volta a entrar na farmácia, dizendo:
- Senhor, é melhor me dar outra caixa, porque a irmã da minha namorada é uma boazuda, fica cruzando as pernas na minha frente e, as vezes, está sem calcinha. Acho que esta noite vou traçá-la como sobremesa, também!
O farmacêutico dá-lhe o preservativo e o jovem sai da farmácia. De novo, volta a entrar, dizendo:
- Senhor, pensando melhor quero outra caixa de camisinha, porque a mãe da minha namorada também é muito gostosa. A velha, quando a filha não está, passa a vida a insinuar-se num modo que me deixa louco... Acho que vou traçá-la também!
Chega a hora do jantar e o rapaz está sentado à mesa com a sua namorada ao lado, a mãe e a irmã a frente. Nesse instante entra o pai da namorada e senta-se também à mesa.
O rapaz, abaixa imediatamente a cabeça, une as mãos e começa a rezar:
-Senhor, abençoa este alimento, damos-te graças por estes alimentos ...
Passa cinco minutos e o rapaz continua de cabeça baixa rezando: -Obrigado Senhor por este alimento, blábláblá, blábláblá, blábláblá....
Depois de dez minutos ele continua: -Abençoa Senhor este pão, blábláblá...
Passam mais de vinte minutos e o rapaz continua de cabeça baixa rezando.
Todos ficam surpreendidos e a namorada diz: -Meu amor, não sabia que era tão religioso.
E ele diz: - Também não sabia que o teu pai era farmacêutico !!!

Moral da história:
Não comente os planos estratégicos da empresa com desconhecidos, porque essa inconfidência pode destruir a sua própria organização.


Lição corporativa No. 10

O Pai diz para o filho: - Filho, quero que você se case com uma moça que eu escolhi.
O Filho responde: - Mas pai, eu quero escolher a minha mulher.
E o Pai diz: - Meu filho, ela é filha do Bill Gates.
E o Filho responde: - Bem, neste caso eu aceito.
Depois de tudo combinado com o filho o pai marca uma reunião com o Bill Gates.
E o Pai diz para o Bill Gates: - Bill, eu tenho o marido ideal para sua filha.
E o Bill Gates responde: - Mas a minha filha é muito jovem para casar.
E o Pai argumenta: - Mas esse jovem é vice-presidente do Banco Mundial.
E o Bill Gates diz: - Neste caso tudo bem.
Depois de tudo combinado com o Bill Gates o Pai vai ao Banco Mundial e pede para falar com o presidente.
E o Pai diz para o Presidente: - Sr. presidente, eu tenho um jovem que é recomendado para ser o vice-presidente do Banco Mundial.
E o presidente do Banco Mundial responde: - Mas eu já tenho muitos vice-presidentes, inclusive mais do que o necessário.
E o Pai argumenta: - Mas senhor, este jovem é genro do Bill Gates.
E o presidente responde: - Neste caso ele está contratado.

Moral da história:
Não existe negociação perdida. Tudo depende da estratégia!

6 de ago. de 2010

BRANDING? BRAND?

Finalmente traduziram o famoso vídeo da Urban Influence que explica exatamente o conceito de marca.
Assista a versão com legendas:

6 de jul. de 2010

Atendimento eficiente não é utopia



Não é a toa que algumas empresas lideram os rankings de reclamações em órgãos de proteção ou apoio aos consumidores. O bom atendimento atendimento é a chave para o sucesso de qualquer negócio. Mas sabemos que a maioria dos canais de relacionamento são limitados, lentos e imprecisos. Então, como resolver isso?

Antes de tomar qualquer atitude prática, você gestor/empresário deve ter coragem para delegar responsabilidades, conceder acessos e autonomia à sua equipe.

Fato: Não é possível criar uma marca duradoura sem que o encantamento do cliente seja o único objetivo de todos os colaboradores.
Esse é o grande mandamento de uma empresa de sucesso, todos integrados, motivados, envolvidos e comprometidos. Sem possuir um canal de SAC, um helpdesk e tampouco um 0800.

Então:
Todas as pessoas são responsáveis e devem ser aptas para resolver os problemas dos clientes. A qualquer hora, por qualquer canal e o mais rápido e precisamente possível.

Haja coragem, integração, motivação e envolvimento.
Topa por isso em prática?

5 de abr. de 2010

Home office ainda é visto como uma modernidade nada funcional.

É incrível como encontramos bons textos na internet com extrema facilidade.
Encontrei esse num blog que até então desconhecia, porém o texto está em total alinhamento com o que penso sobre Home Office, acompanhem:

Home office: cultura que pesa.
http://perolasdasassessorias.wordpress.com/2010/04/04/cultura-que-pesa/

É preciso ter disciplina
Em uma das manhãs, em meio à baderna que tomou conta da cidade, trabalhei de casa. Liguei para a agência e avisei que estaria conectado. Aproveitei e mandei uma frase no twitter: “Ótimo dia para as empresas discutirem e pensarem melhor no home office como futuro nas grandes metrópoles não?”.

Para minha surpresa, essa mensagem foi replicada 18 vezes. E isso representa alguns sinais. O primeiro é que hoje os profissionais precisam ter mais liberdade de locomoção e horário. Esperam por isso. Mas esbarram ainda na cultura empresarial voltada para a presença física ou nos entraves jurídicos trabalhistas na legislação.

Algo, para mim, completamente relativo. Sempre digo que uma pessoa pode passar entre 8 e 12 horas em uma empresa sem fazer absolutamente nada. E o pior: os companheiros podem achar que estou produzindo horrores. Afinal, o que garante a produtividade? Qual a melhor forma de medi-la. Vendo o funcionário trabalhando ou acompanhando a evolução da entrega de seus projetos e jobs, do relacionamento dele com os clientes, do desenvolvimento de ideias e soluções? Isso tudo, claro, exige a presença física para reuniões, alinhamentos, entre outras definições. Mas é necessário estar fisicamente o tempo inteiro?

O segundo é a amplitude do tema. Já citei aqui sutilmente um post de Steve Rubel apontando uma lista com 10 trabalhos que podem ser realizados de qualquer lugar. Isso é de julho do ano passado. Esse número certamente cresceu. Sem contar o volume de ferramentas disponíveis que colaboram e permitem o trabalho remoto.

Outro dia mesmo participei de uma reunião virtual utilizando uma ferramenta free, que permite compartilhar até uma apresentação em ppt ou o que você estiver visualizando na sua tela com as demais pessoas penduradas na conferência (a versão gratuita tem limitação para 3 pessoas). E essa é apenas uma das tantas que estão disponíveis na web.

É bem verdade também que ainda temos sérios problemas de conectividade e instabilidade nos serviços web. Mas essa é apenas uma das pontas da questão e, óbvio, precisa ser considerada. Há, ainda, a liberação das redes privadas virtuais (VPNs), algo bastante temido pelos profissionais de tecnologia da informação. Soma-se a isso a estrutura (ou falta dela) de que dispõe o colaborador em sua casa.

A questão que fica é: será que os colaboradores já estão preparados para esta realidade? Esse modelo de trabalho remoto exige muita disciplina do profissional. A cama parece chamar o tempo inteiro. A geladeira ao lado repleta de guloseimas que podem ajudar a ganhar alguns quilos. A TV tirando a atenção rapidamente.

Ajustar-se a essa rotina não é nada fácil. Em determinados casos, isso pode ser mais prejudicial do que realmente produtivo. Ficar sozinho, isolado, não é fácil. As pessoas precisam de contato pessoal. Lembro de um período de problemas de saúde. Fiquei três meses em casa e, por vários momentos, senti muita falta daquele papo com os colegas, cafezinho, etc.

De quaquer forma, está mais do que na hora das empresas repensarem o modelo “eu quero os funcionários aqui todos os dias”. Nos Estados Unidos principalmente, o tema vem ganhando muita força. Por aqui ainda estamos engatinhando quando falamos sobre trabalho remoto. Apenas algumas multinacionais, com cultura americana, já utilizam esse recurso, citando, inclusive essa possibilidade no processo de admissão.

As organizações devem fazer alguns testes e garanto que sentiriam grande diferença na produtividade e nos resultados finais – inclusive de custos fixos. Os resultados podem ser surpreendentes. É bem provável que haja um ganho para os dois lados: a empresa reduz custos e ganha um funcionário mais produtivo. O colaboradore terá mais qualidade de vida. Sem testar, fica difícil descobrir. Mas essa é uma boa equação, não?

Ah, quase esqueci. A mídia bem que podia comprar essa “pauta” com mais empenho, não?

19 de mar. de 2010

Empresa mequetrefe contrata


Sexta-feira

VAGA:
Analista de marketing

Perfil da vaga
* Alto grau de energia e auto-motivação;
* Nível Superior Completo em escolas de primeira linha e com pós-graduação;
* Lidar com pressão;
* Foco em resultados;
* Bom nível de comunicação interpessoal;
* Disponibilidade para viagens;
* Inglês fluente.


O que realmente oferecem:

- Salário de R$2.500,00 (sendo que R$500,00 é por fora)
- Plano de saúde (que na verdade é descontado integralmente do seu salário)

- Participações e bônus (inventam alguma regra maluco onde menos de 5% dos colaboradores recebem o benefício)
- Alimentação (um restaurante no local onde cobram um valor irrisório por refeição R$3,00 e a qualidade deixa muito a desejar)


O que podemos observar neste caso:

* Alto grau de energia e auto-motivação;
Vão exigir muito mais de você do que dos outros "macacos velhos". Além de ter que se auto-motivar, pois não virá nenhum incentivo da empresa para isso.

* Nível Superior Completo em escolas de primeira linha e com pós-graduação;
Além de superior completo, exigem ser graduado em instituições de 1ª linha e para completar uma pós-graduação. Não importa em qual curso, não importa a área, não importa nada além de certificados com logotipo de faculdades ou universidades tradicionalmente caras. Para completar o bolo vem a cereja: R$2.500,00 de salário.

* Lidar com pressão;
Aqui cravam ainda mais a coisa. "Depois não venha dizer que não esta estressado ou farto"

* Foco em resultados;
Não me diga? Pensei que era uma empresa focada nos prejuízos.

* Bom nível de comunicação interpessoal;
O candidato tem que ser político, boa praça, educado, amigão, feliz e parceiro.

* Disponibilidade para viagens;
Vão te explorar enviando-te para vários lugares. no começo você vai gostar, contará para mamãe e para os amigos, depois se entediará de ficar sozinho e longe da sua casa, amigo e família. Te enviarão para hotéis duvidosos, trabalhará em jornada dobrada e não ganhará hora extra por isso.

* Inglês fluente.
Ainda tem que saber inglês. Certamente não utilizará isso em mais do que num e-mail e três ou quatro manuais por ano. Viajará só dentro do país, falando com gente estressada dentro e fora da empresa.


"Parabéns, você está contratado".
E obviamente, "Te vejo na segunda-feira".


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27 de jan. de 2010

O estudante profissional em crise



A competitividade, as cobranças diárias por resultados, as metas, os desafios, o individualismo, a convivência no coletivo, o corporativismo, o colaborativo e muitas outras peças do ambiente comercial e produtivo de uma empresa fazem com que os principais protagonistas destes departamentos sofram uma espécie transformação psicológica, fazendo do ambiente de trabalho um “reality show”.
O Aprendiz, Big Brother, No Limite e A Casa dos Artistas. Mesmo não tendo assistido a estes programas, você leitor e sobrevivente desta moderna e igualmente perigosa selva, os escritórios, saberá identificar cada passo que virá a seguir, acompanhe:
Tudo começa no recrutamento. Qualquer cidadão que passa por uma entrevista pessoal ou até mesmo uma dinâmica em grupo sofre da síndrome de “O Aprendiz”, ou seja, ele sente a necessidade extrema de mostrar que é profundo conhecedor de algo específico, que está super preparado até mesmo para assumir o mais alto cargo da empresa, que é o melhor naquilo que faz, que possui um vasto vocabulário e que é um líder nato.
No fim das contas esse super candidato acaba dispensado e volta para casa com a sensação de que a empresa em questão só pode estar errada, afinal, ele segue o que o programa e a vida acadêmica passam e que é a enorme verdade para ele e milhões de brasileiros. Prepare-se sempre.
Alguns vivem se preparando e nunca ficam prontos, outros só acreditam que devam ingressar no mercado de trabalho após concluírem seus 3 cursos de graduação, 5 pós-graduações, 10 especializações, reciclagens, etc. Ou seja, são estudantes profissionais. Ficam velhos e inexperientes para assumirem qualquer função no mundo corporativo e acabam ocupando cadeiras de docentes em instituições de ensino particulares, isso na melhor e mais digna das hipóteses.
Para as instituições é um ótimo negócio. Mão de obra farta e qualificada, salas de aulas cheias, cursos e mais cursos para comercializarem.
Não sou um ignorante completo que considera a formação acadêmica uma bobagem. Pelo contrário, conheço inúmeros casos de que “estar preparado, na hora certa e no lugar certo” transformaram pessoas quase que comuns em profissionais de enorme sucesso. É fato que estudar, se especializar e se reciclar é a chave para muitos empregos, cargos e pessoas.
Mas não dá para atribuir o sucesso ou o fracasso profissional de alguém pelo quanto este estudou tradicionalmente em uma sala de aula. Definitivamente não dá.
Só se preparar não lhe garantirá nada. Não é garantia do seu ingresso para o seleto grupo dos “bem colocados” e “bem sucedidos”.
Você pode perguntar: “Mas então o que se deve fazer?”.
Desenvolva o seu lado humano, saiba trabalhar em equipe, administre seus problemas, quando necessário tenha iniciativa e liderança, seja ágil e flexível. Saiba resolver “suas buchas” e até alguns algumas dos outros, sejam elas pessoais ou profissionais. Essas coisas não te ensinam num curso tradicional.
Várias instituições incluem disciplinas relacionadas aos relacionamentos humanos em suas grades, mas não fazem isso da maneira correta. Acabam por estimular a competição ferrenha e no melhor estilo “Mad Max”, onde a sua sobrevivência e sucesso está diretamente ligado ao fracasso do outro.
Ser disposto, humano e atuante e é o que mais ajuda os profissionais nos dias de hoje.
Pense bem, um bom bate papo com pessoas variadas e até mesmo leituras de livros que contam casos reais fazem com que você aprenda muito mais sobre qualquer coisa, não é mesmo?
Todo mundo é autodidata, basta praticar. Comece pelos temas que você gosta. Agora!
Se bem que talvez já esteja fazendo isso, lendo esse blog.
Mas há uma tendência bem animadora, o mercado do estudo profissional está em crise. A maioria das faculdades e universidades pararam de expandir suas unidades e a quantidade dos cursos como fizeram entre os anos de 1990 e 2008, e passaram a investir em qualidade em 2009 e 2010.
Ufa! Talvez estejamos salvos.

Repararam que as universidades e faculdades:
- Até 1990, vendiam sua história e credibilidade (com tradicionalismo);
- De 1991 até 1998, vendiam variedade (com vários cursos de graduação);
- De 1999 até 2001, vendiam localização e acesso (com expansão dos campus e 2 vestibulares por ano);
- De 2002 até 2005, vendiam estrutura (com o apelo de ser a mais moderna e completa);
- De 2006 até 2007, vendiam baixo custo (com o apelo de cursos extensivos, semi-presenciais, de baixo custo, bolsas etc);
- De 2008 até 2009, venderam especializações (com farta oferta de pós-graduações);
- A partir de 2009, vendem qualidade no ensino (melhores professores, parceria internacionais etc).

O que ocorrerá com esse mercado no futuro?

4 de jan. de 2010

Reflita antes de falar

Quando somos convocados para reuniões, normalmente nos preparamos e pesquisamos sobre o tema procurando argumentos para defendermos nossas idéias e conceitos sempre alinhando nossos pensamentos e discursos ao tema proposto.
Num fórum internacional, o senador Cristovam Buarque refletiu sobre o tema em questão e procurou através de argumentos para lá de sólidos mostrar o seu ponto de vista sem utilizar artifícios efusivos, palavras fortes, etc. Tampouco utilizou um discurso politicamente correto ou fez uso de "rasgação de seda", tapinha nas costas, panos quentes, etc.